quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

INTERESSE/SOCIEDADE

Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.

INTERESSE/SOCIEDADE

Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.


INTERESSE/SOCIEDADE

Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.


INTERESSE/SOCIEDADE

Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.

INTERESSE/SOCIEDADE

Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.

INTERESSE/SOCIEDADE

Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.

v

2 comentários:

  1. Brilhante retrato da sociedade humana.
    A cada dia milhares de novos indivíduos nascem e são educados nesse tipo de organização. Será que o "Ser Humano" transcenderá para uma nova forma de sociedade?

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  2. O interesse é um mecanismo subjetivo de defeza da vida individual. Está incerido no projeto de todos os viventes agindo individualmente como um instinto de preservação. Sendo assim precisa ser monitorado pela "razão". O interesse defende o indivíduo contra a sociedade que, também, é necessária. Há que se buscar um equilíbrio. Não pode o interesse se sobrepor à necessidades e valores sociais. Esta é uma questão a ser incerida no Projeto Social para a educação dos sócios. Por isso,é imprevisível o tempo de implantação desse entendimento, e consequente mudança social.

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