DEMOCRACIA AVESSADA
Democracia define-se como o governo da sociedade por pessoas portadoras de mandado eletivo popular. Mas o mandato é um contrato de prestação de serviço bem específico. Alguns agentes são contratados para legislar, outros para administrar a propriedade pública ou fazer a correção das atitudes e ações públicas. Tudo visando resolver as necessidades/problemas comuns ou individuais dos sócios (na qualidade de sócio) e da própria sociedade. O compromisso, publicamente prestado à sociedade caracteriza e constitui um contrato de prestação de serviço. Este contrato concede poderes especiais para governar e fazer o que for necessário para o cumprimento de cada mandato. Dessa forma, não faz sentido denominar aquelas funções de Poderes (Poder Executivo, Poder Legislativo ou Poder Judiciário). Funções não são poderes. São deveres assumidos em contrato. Os poderes são concedidos, pelo contrato, exclusivamente para a execução dessas funções. A falta deste entendimento tem possibilitado muitos abusos de funcionários políticos e, pela imunidade que eles concederam a si mesmos, esses abusos nem sempre são punidos. Ninguém pune a si mesmo. Está faltando quem possa julgar de maneira isenta e punir os deslizes políticos. Talvez a Sociedade devesse ter uma Conferência de Ética isenta e exclusiva para julgar e punir os funcionários que exercem ou exerceram funções políticas administrativas, legislativas ou judiciais. Isenta significa que os ocupantes jamais exerceram funções políticas e sejam capazes de distinguir atos éticos daqueles comportamentos morais prescritos por uma lei ou pelos costumes. Ética, segundo Aristóteles, não é uma exigência externa, é coerência interna do ato realizado com a propriedade do agente. Ele chamou de virtude própria do agente.
Entre as necessidades sociais contidas no Contrato Social podem-se destacar algumas como prioritárias ou fundamentais: a educação dos novos sócios e/ou re-educação de outros; estimular a produção e circulação de bens e serviços; a defesa da Sociedade, dos sócios, e do Território Nacional. Cuidar da saúde pública e da defesa e/ou proteção da instituição familiar. Esta instituição familiar tem um dever natural de produzir filhos e um dever social de educá-los para serem futuros sócios ativos e/ou produtivos da sociedade. O casamento ou acasalamento, como é chamada esta instituição da natureza, é considerado uma célula da sociedade. Assim os pássaros não são livres porque voam. Voam porque têm o dever de procurar seu sustento. Dever, este, inerente à sua própria natureza. Daí deriva a teoria do dever natural do trabalho. Quem não trabalha não come. Isto ocorre em toda a natureza viva. Se a natureza age assim, como é que a sociedade quer ser tão maternalista, ao ponto de doar gratuitamente direitos aos seus sócios? Entende-se que a sociedade deveria ser organizada pelo dever/direito. Ou seja pelo dever gerador de direito. Dar direito a quem não adquiriu e não garantir o direito adquirido por alguém, é uma terrível injustiça colocada na contra-mão da essência social. Como é que alguém que cometa um latrocínio contra uma vítima indefesa possa ter direitos humanos e a vítima não? Essa organização social está avessada.
A Democracia nada mais é que um tipo de organização da sociedade humana. O aspecto organizacional imposto, por uma pessoa ou grupo de privilegiados, foge ao conceito de sociedade democrática. Poderia ser, um Reino, um Império ou, até, uma Ditadura imposta à população, mas não uma Sociedade. Sociedade tem que ser democraticamente constituída e ter a adesão formal e livre dos sócios (registro civil). É assim que se constitui uma empresa. Depois de constituída há que se elaborar o seu estatuto organizativo para ser assinado por todos os sócios ou, na impossibilidade, por seus representantes. Neste último caso o sócio deverá, em época oportuna, ratificar ou não, a sua adesão. Caso não queira formalizar sua adesão, não poderá participar de nada produzido pela sociedade.Terá, obrigatoriamente, que deixa-la sem nada levar consigo. Isto é justo porque se ele não quer participar da produção social não adquire o direito ao que ela produz. Como é que alguém, não sócio, não trabalhador ou não contribuinte de alguma forma, poderia exigir salário ou participação nos lucros de uma empresa?
A lei não é optativa. A essência legal é constituída por uma imposição e/ou exigência autoritária e obrigatória. A Sociedade, ao contrário, é constituída pela adesão dos sócios. Esta foi a razão que levou o filósofo social de Genebra, Jean Jacques Rousseau a escrever seu mais famoso livro o “O Contrato Social”. Este é um contrato firmado entre todos os sócios(Contrato Social). A lei, como imposição de alguém, não pode ser constitutiva de uma sociedade. Por isto a lei denominada Constituição Federal não é constituinte. Ela não cria a Sociedade pode criar os órgãos sociais. É uma lei Orgânica e não constitucional. Sociedade é uma Associação constituída por Contrato entre os sócios. Aliás qualquer empresa ou sociedade de qualquer gênero, para existir precisa registrar o seu “contrato social”. A linguagem imprópria impede e/ou oculta o verdadeiro significado dessa associação chamada Sociedade. É uma roupa ao avesso do que deveria ser. Possibilita e, de fato, leva às interpretações de interesses subjetivos contrários aos objetivos sociais. É o que se observa frequentemente. É urgente uma reforma social que corrija esta situação de linguagem equívoca ou dúbia.
E por falar em política, é comum ouvir-se dizer que as leis são fundamentadas no “interesse comum”. Não pode ser. As leis não podem ser fundamentadas em interesses. Porque não? Porque interesse é algo subjetivo e individual. Cada indivíduo tem seus interesses particulares e, então, que cada um cuide dos seus interesses e não a sociedade. Não existe interesse comum a todos os sócios. Uns têm um interesse outros têm interesses contrários. Interesse comum só pode ser de um grupo. Ou seja, do próprio grupo político, partidos e coligações políticas e seus financiadores. Esta é a razão porque existem tantos políticos corruptos. Eles fundamentam suas atitudes no interesse e não nas necessidades sociais. É urgente uma mudança dessa atitude. Esta maneira de pensar, fundamentando as leis, os atos administrativos e as ações judiciais em interesses é uma causa inconteste de tanta corrupção e injustiças sociais. A Sociedade Democrática precisa ser, urgentemente, desavessada.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
INTERESSE/SOCIEDADE
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
INTERESSE/SOCIEDADE
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
INTERESSE/SOCIEDADE
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
INTERESSE/SOCIEDADE
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
INTERESSE/SOCIEDADE
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
INTERESSE/SOCIEDADE
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
v
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
INTERESSE/SOCIEDADE
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
INTERESSE/SOCIEDADE
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
INTERESSE/SOCIEDADE
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
INTERESSE/SOCIEDADE
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
INTERESSE/SOCIEDADE
Sabe-se que a humanidade se desenvolveu e/ou progrediu por causa da existência de um projeto, a linguagem. A linguagem foi o que possibilitou repassar os conhecimentos adquiridos de indivíduo para indivíduo e de geração em geração. Assim as novas descobertas foram sendo guardadas e usadas em prol do próprio gênero humano. A evolução e o progresso dependem totalmente de uma linguagem que produza a comunicação correta e exata do pensamento humano. Mas quando o interesse se interpõe, muita coisa pode ser perdida. Por interesse as pessoas mentem, ocultam o seu pensamento ou deixam de dizer a verdade. Basta que se observe, com atenção, um político falar, um comerciante, um diplomata, um advogado e qualquer pessoa referindo-se a algo de seu interesse. Muitas vezes as pessoas fingem estar dizendo a verdade, mas estão usando os termos lingüísticos com significados impróprios para ocultar interesses inconfessáveis ou para enganar e passar para trás as outras pessoas. O interesse pode ser bom para o próprio sujeito – porque é subjetivo - mas pode não ser bom para outras pessoas ou para a sociedade. A maioria dos políticos são seguidores de Maquiavel, mas negam isto até morrer. Outros dizem que ele, Maquiavel, foi o fundador da ‘ciência política’. Vi e ouvi, em dezembro de 2011, um político, fundador do Partido Socialista Brasileiro, dizer numa entrevista pela televisão que a qualidade específica do Político (ou defeito cultivado?) é a astúcia. Astúcia para o político, como qualquer pessoa pode observar, significa nunca revelar suas verdadeiras intenções. Sabemos que isto é maquiavelismo claro e explícito. Os analistas de política, equivocadamente ou por interesse, se denominam‘cientistas políticos’. A ciência trata de conhecimentos teóricos ou sistêmicos, a política é do saber prático ou da arte de governar. Por isto não se pode dizer ‘ciência política’. Pode, sim, dizer que a política usa ciências como qualquer outra prática. Quem se dedica ao estudo da política não é cientista é um crítico ou analista da prática política, como Maquiavel o foi. A citação, à que nos referimos acima, corrobora esta afirmação porque astúcia não é ciência. Astúcia pode ser eficiente estratagema contra os inimigos numa guerra, mas política não pode ser considerada como guerra. Quem seria o inimigo? A sociedade? Parece que os políticos pensam a Sociedade como um rio infestado de crocodilos que são eles próprios. Usam, secretamente, de todos os meios lícitos ou ilícitos, para ocultar as suas verdadeiras intenções ou interesses inconfessáveis. A fachada política é a de ‘um mausoléu, lindo por fora, mas podre e mal cheiroso por dentro’, conforme dizia o Filósofo de Nazaré, em referência aos Fariseus (políticos de sua época). Difícil é identificar e punir quem pratica o delito, eles próprios? Para justificar o injustificável, chamaram a política de ciência.
Por combater interesses sub-reptícios de políticos, três dos maiores filósofos da humanidade foram perseguidos sendo, dois deles, por esta razão, condenados à morte. Buda teve que renunciar aos seus privilégios de nobreza, e se refugiar no deserto por muitos anos. Para ele, os interesses e desejos individuais ou corporativos, políticos ou religiosos são os maiores males da humanidade. Ele propôs oito vias de ascese para o ser humano se libertar dos desejos e alcançar a perfeição. Sócrates, talvez o maior filósofo grego do século IV AC, foi condenado á morte por combater o charlatanismo filosófico dos sofistas que cobravam para ensinar a sua duvidosa sabedoria (vide “Apologia de Sócrates” escrita por Platão). Outro que é considerado, por muitas pessoas, o maior filósofo da humanidade, Yessua de Nazaré, também foi condenado à morte, por combater os interesses políticos e financeiros dos judeus, enquanto a população vivia na miséria sob o domínio Romano. Ele expulsou os comerciantes do Templo de Jerusalém e esteve sempre ao lado dos pobres e oprimidos. Combateu o uso da religiosidade em função do enriquecimento pessoal e alertou que os seus verdadeiros seguidores ficassem atentos: “...muitos virão falando em meu nome. Não deis crédito, porque são impostores”. São lobos travestidos de ovelhas. Cultivam a hipocrisia como se virtude fosse. São como sepulcros caiados (os sepulcros são pintados e bonitos por fora, mas podres por dentro). No tribunal do governador Pilatos, Yessua identificou-se como filósofo ao dizer: “Sou da verdade e quem é da verdade sabe o que sou” e, assim, foi reconhecido pelo governador. Mas, exatamente por causa dos interesses dos judeus e do próprio governador, ele foi executado.
Por que esses filósofos combateram tão intensamente o interesse? Porque as pessoas, em razão de seus interesses, são astutas, praticam muitas injustiças e cometem muitas desumanidades. A Sociedade, ao invés de interesse, deveria cultivar a verdade e prover as necessidades básicas de seus sócios. Do interesse individual, deixar que cada um cuide do seu com o devido respeito aos dos outros e sem faltar com a verdade pública.
A sociedade foi, originalmente, criada para atender interesses de grupos dominantes (famílias, tribos, nobrezas, reinos, impérios, dominações...). E, apesar tantos alertas e esforços frustrados de muitos pensadores, a sociedade conserva este ranço, até hoje, na forma de grupos de classes sociais, religiosas ou políticas e seus respectivos financiadores. Direitos demagógicos doados gratuitamente por quem não é dono deles e não pode garanti-los. A política de interesses cria leis e mecanismos de defesa desses interesses e dos próprios interesseiros. Os sócios dessa sociedade se tornam cidadãos reféns de uma falsa e demagógica proteção legal (lei de defesa do consumidor... direitos humanos desumanos que defendem os piores criminosos, mas ignoram as suas vítimas, talvez, prevendo uma futura defesa deles mesmos). O Filósofo de Nazaré há mais de dois mil anos, já condenava o tipo de lei fundada no interesse. Ele se referiu á “Lei de Talião” que defendia os importantes ou a tribo dominante (como era o costume da época) contra a “plebe insana”. Os da tribo condenavam os outros, mas, nunca eram condenados. Até hoje, pode-se ver isto, ocorrendo na sociedade. O Filósofo ficava indignado com esse tipo de interesse legal, porém injusto.
Conhecer é importante, mas expressar inequivocamente o conhecimento é tão importante quanto. Enganar as pessoas com uma linguagem dúbia é aviltar criminosamente a natureza humana. A Sociedade precisa ser despertada para isto. Principalmente os seguidores do Filósofo de Nazaré. Faz-se necessário que todos os sócios, dessa Sociedade, se despertem, com presteza, para limpar este ranço de interesses a atravancar nossa sociedade moderna. Fazer apologia da vilania nos meios de comunicação, como em novelas ou noticiários, é o maior desserviço que esses meios podem prestar à Sociedade. Tudo é feito em nome do interesse, do lucro auferido com a audiência, por entidades formadoras de opinião que deveriam primar pela educação. Quarenta anos de vilanias expostas diariamente na televisão mudaram a maneira de pensar de grande parte da população que não tem um critério crítico, de análise das informações recebidas. Dessa maneira, a população, massivamente massacrada psicologicamente, vai adquirindo a crença de que a vilania e o crime fazem parte de um projeto social dualista. A convivência do mal com o bem é de união indissolúvel e eterna. Os brasileiros que vivem há mais de meio século, observam que a mentalidade social mudou. O crime e a vilania, protegidos por leis débeis e por direitos desumanos, parece que compensam. Esta máxima, exposta desde o primeiro capítulo até o penúltimo de cada peça, faz com que a população acredite no poder do “mal” como opção social válida. Se tudo, nessa sociedade, tem como base o interesse subjetivo e o direito universal gratuito, a sociedade nunca será uma verdadeira sociedade dos sócios. É, e será sempre, uma organização de interesses. As mudanças só virão quando forem substituídos esses interesses particulares e/ou de grupos, por fundamentos sólidos e objetivos, como são os valores sociais e o atendimento ao que é necessário aos sócios. Isto é a única opção para uma verdadeira e boa Sociedade. Mas, antes disso, será preciso demolir o fatídico princípio dualista, absolutista ‘ser ou não ser’, erradicar do imaginário comum a guerra pré-histórica entre os deuses mitológicos Bem e Mal. Seguir, cada qual, sua religião excluindo o que é mito embutido por interesse de alguém. Agir de acordo com a coerência, chamada ética e também, observando os costumes morais do seu grupo sociológico.
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